Truques e dicas

 

 

Evitar oxidação anzóis

Ao abrirmos uma embalagem com anzóis novos inicia-se o processo de oxidação. O melhor processo para evitar a oxidação e consequente deterioração, seria colocar novamente os anzóis no vácuo evitando assim que o oxigénio reaja com o material do anzol. Um processo simples e eficaz é, embrulhar os anzóis com papel de alumínio normalmente usada nas cozinhas, o alumínio cria uma camada exterior oxidada (alumina) e termina o processo após esssa camada, protegendo os anzóis no seu interior. Mesmo por períodos relativamente curtos de exposição ao ar, expecialmente a barbela (bico) do anzol, fica oxidado perdendo a sua resistência (parte com mais facilidade) e fica menos afiado (maior dificuldade em capturar a presa).

 

Pesca e a temperatura da água.

Os peixes são pecilotérmicos (a temperatura do corpo varia em função da temperatura ambiente), variações de temperatura na água (mesmo que reduzidas) podem afastar o peixe para zonas em que se sintam mais confortáveis. Os receptores de temperatura, na superfície corporal dos peixes, geralmente detectam diferenças de temperatura na ordem de 0,1ºC a 0,03ºC. Quando a temperatura da água diminui, algumas espécies param simplesmente de se alimentar reduzindo a actividade corporal (nadam menos, ficam algumas vezes num estado semi-consciência, não se alimentam). Uma das formas que os peixes têm de contrariar esta variação de temperatura é descendo ou subindo em profundidade. A temperatura da água difere bastante da temperatura ambiente, da proximidade e tipo de costa. Será o termometro uma ferramenta indispensável ? O conhecimento da espécie e dos seus hábitos é fundamental, a experiência do pescador ensina-o que em determinadas águas existe uma espécie ou outra, mas nenhum de nós tem a noção da temperatura da água a 20 metros de profundidade, saber a temperatura da água torna-se uma ferramenta útil na definição do pesqueiro e da espécie a capturar evitando duas ou três horas de pesca em determinado local que, pela temperatura da água, aquela espécie não pode estar. A temperatura da água, na generalidade dos casos, diminui quando a profundidade aumenta. Grandes massas de água (barragens, lagos) apresentam estratificação, com camadas que possuem diferentes temperaturas e níveis de oxigénio dissolvido implicando uma distribuição diferenciada de espécies em profundidade. Existem peixes que se sentem melhor em águas mais frias (truta 15 a 17ºC), outros de espécies tropicais e sub-tropicais em águas bastante mais quentes (Dourado 25ºC, Pácu 26 ºC) e ainda outros em que a margem de conforto térmico é mais ampla (achigã=black-bass, corvina).

 

A temperatura à superfície

A temperatura da água é influenciada pelo sol ao incidir directamente, por zonas de contacto próximas, rochas que absorveram energia solar durante o dia, por entrada de águas interiores (foz dos rios), por águas paradas (baías, enseadas). As zonas de encontro entre águas de diferentes temperaturas, são zonas onde é comum existir peixe, a explicação base é a de que nestas zonas existe uma zona próxima em que a temperatura de conforto é a mais adequada. Locais com rochas meio submersas, locais com enseadas, zonas de foz, saídas de portos de abrigo são normalmente localizações ideiais para pesca junto à superfície.

 

Tirar cheiro da Sardinha

Para tirar o cheira das sardinhas nas mãos basta esfregar com um pouco de pastas de dentes.

 

Truque para lançar sem danificar a isca

Todos sabemos que iscar teagem, minhoca da lama, coreano ou outros anelideos com lançamentos fortes é complicado, o impacto do lançamento e a queda do isco na água, pode danificar de uma forma irremediável o isco destruindo a capacidade do isco ser relevante para o peixe.
Um truque muito simples é utilizar guardanapos finos e depois de concluída a colocação do isco,  embrulhar num guardanapo sem fazer pressão na iscada, torcendo-se o guardanapo junto ao empate no anzol, criando assim uma protecção para o isco. Ao executar o lançamento o isco não cai do anzol e ao cair na água não se desfaz ficando

o isco em boas condições.

 

Retirar Brilho Chumbadas

Muitas vezes compramos chumbos ou chumbadas que por serem novos estão demasiado brilhantes. Um processo simples de retirar o brilho é mergulhar os chumbos ou chumbadas numa solução de vinagre durante várias horas.
 

Congelar Casulo

Congelar o casulo em água do mar ou mesmo saturada de sal, depois ao utilizar ele fica mais rijo e brilhante.