Tecnicas de pesca

 

 

SurfCasting

 

Na sua essência o Surf Casting tem como objectivo a pesca em praia em situações de mar revolto. O "surf casting" lançamento na rebentação necessita de praias recortadas caracterizadas por uma grande inconstância do seu perfil e grande frequência de mar batido. É nestas condições que alguns dos peixes procuram alimento. Com uma boa ondulação, as águas são bem oxigenadas e o fundo da praia é revolvida o suficiente para por os peixes a procurar comida. Para este tipo de pesca não basta ter uma boa técnica e bom material; embora sejam indispensáveis, é bem mais importante a prática, a observação do mar e a acumulação de experiências. Um pescador de praia para obter bons resultados, tem uma boa cana de carbono, um carreto com boa saída de fio, utiliza linhas apropriadas para a bobine e consegue colocar a chumbada longe da praia.

 

 Pesca corrico


Este método é indicado para capturarmos peixes predadores, tipo robalo, cavalas, peixe agulha, entre outros. Na pesca de rio é utilizada também para pescar taínha (fataça). Para a pesca ao corrico convém não utilizar uma cana muito pesada, visto que passamos a maior parte do tempo com a cana na mão.
A pesca do corrico consiste em lançar uma amostra para uma determinada área e depois recuperá-la, esperando que algum peixe a ataque, uma vez sentida a mordida, puxa-se a cana com força para ferrar melhor o peixe, e em seguida tenta-se tirar o peixe para fora de água o mais rapidamente possível.

Este método não é indicado para águas muito fechadas já que o peixe tem que ver a amostra para a atacar.

 

Pesca Embarcada 

 

Este tipo de pesca caracteriza-se pela captura a partir de uma embarcação. Existem variadíssimas técnicas de pesca embarcada,  variam em função das condições físicas do local, das condições meteorológicas e das espécies peixe existentes no local. Quanto ás especies de peixes podemos dividi-las em quatro grupos:

  • Peixes tipicamente bentónicos:Vivem em contacto com o leito do mar, passa a maior parte das suas vidas no fundo;Os peixes–chatos (solhas, linguados e raias), os bleniídeos e os góbios.
  • Peixes bentónicos: Não se afastam mais de um metro do fundo do mar;labrídeos (bodiões) e os serranídeos (meros, garupas, serranos e robalos).
  • Peixes pelágico–bentónicos:Estão ligados ao fundo do mar, mas fazem a sua vida a uma certa distância dele. Os esparídeos (canário–do–mar e castanhetas).
  • Peixes tipicamente pelágicos:Vivem toda a sua vida totalmente independentes do fundo do mar. As bogas, os atuns e os espadins.

A técnica a utilizar a partir da embarcação varia ainda em função de determinadas condições:

  • corrente;
  • vento;
  • profundidade;
  • tipo de fundo;
  • época do ano;
  • hora;  


Assim, os peixes distribuem-se por toda a superfície dos fundos marinhos e por toda a massa de água, desde a orla litoral até às maiores profundidades.  É importante para o pescador saber em que áreas pode encontrar determinadas espécies.
A topografia do fundo do mar pode-se dividir em quatro áreas:
 

  • Litoral
  • Plataforma continental – até  130/150 metros;
  • Vertente continental – até 2500/3000 metros;
  • Planície abissal – até 6500 metros de profundidade.


Para o pescador recreativo ou desportivo, só interessa as três primeiras áreas,  particularmente o litoral e a plataforma continental.