Peixes de Água Salgada

 

 

 

Robalo

Nome vulgar:Robalo
Nome científico: Dicentrarchus labrax

Família: Moronidae
Ordem: Perciformes
Meio ambiente:Oceânico
pH:
Profundidade: - 10m Metros
Clima: Temperado.
Temperatura:8 - 24°C;

Robalo

Predador voraz que pode chegar até aos 11kg, e medir cerca de 100cm. Muito frequente nas nossas costas, e penetra com frequência nos estuários; forma cardumes compactos para a reprudução.  Gosta de fundos baixos constituidas-dos por lages(rochas planas e rasas no fundo), e de fundos de areão, preferindo águas agitadas com arrebentação para se alimentar. Existe outra especie de robalo chamada vária ou baila, este ao contrario do robalo comum tem pequenas manchas pretas dispersas sobre o dorso e os flancos

Alimentação

 Pequenos peixes e de uma grande variadade de invertebrados (camarões, caranguejos, lulas, etc...).

Reprodução

de Janeiro a Março. Atinge a maturidade sexual no segundo ano para o macho(23 a 30 cm), e no terceiro ano para as fêmeas(31 a 40 cm).

Isco

Poderá utilizar para sua captura, sardinha, caranguejo, brocha de polvo, lula,  lingueirão, camarão, sardinha, camarão da pedra vivo, casulo, ganso e mexilhão. Podem-se utilizar amostras artificias de peixes de borracha, plástico ou metal para se pescar neste caso ao corrico.

 

Carapau - Chicharro

 

Carapau


 

Nome vulgar: Carapau
Nome científico: Trachurus trachurus
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Meio ambiente:Pelágico; Oceânico;
pH:
Profundidade:
Clima: Sub Tropical.
Temperatura: 8 - 24°C;

Forma grandes cardumes nas zonas costeiras com substrato arenoso. Dividem-se em dois grupos, os da zona Oeste e os da zona do mar do norte. Os da zona oeste procriam desde a Baia da Biscaia até a Irlanda, os do Mar do Norte na zona sul desse mar..carapau-negrao, chicharro negrao As fêmeas dão 140.000 ovas, e desenvolvem-se em larvas de 5mm. Existe uma outra espécie de carapau menos comum, o carapau-negrão ou chicharro-negrão.


 

Alimentação:

alimentam-se geralmente de peixes mais pequenos, crustáceos e inveterados.

Reprodução:

Primavera/Verão.

Isco: 

iscados preferencialmente com camarão ou pedacinhos de peixe, iscos artificiais

 

Corvina

 

Corvina


 

Nome vulgar: Corvina
Nome científico: Argyrosomus Regius

Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Meio ambiente: Oceânico; grande imersão
pH:
Profundidade: 5-50m Metros
Clima: Temperado.
Temperatura: 8 - 24°C;

 

tamanho máximo até 2,30m comum em Portugal, vivem tipicamente no fundo. Aparecem quase sempre em locais arenosos ou de cascalho. Raramente circulam sobre pedras. Estão entre as espécies mais procuradas por quem gosta de trabalhar com iscas naturais de fundo.
O tamanho pode exceder os 70 cm. Alimentam-se de camarões, pequenos peixes, caranguejos e mariscos dos mais variados tipos. São amareladas, com reflexos dourados.Pesca-se a partir de praias ou pontões, com material médio e linhas entre 0,35 e 0,45 , de preferência canas de carbono ou grafite, iscadas com camarão, caranguejo, pequenos peixes e  lula ou choco - mas prefere a isca viva. Quando ferradas, em pescarias embarcadas, procuram sempre voltar ao fundo, dando várias descidas com as linhas até cansarem. Normalmente engolem anzóis. os juvenis (rabetas) penetram em estuários e lagoas costeiras. 

Alimentação:

peixes como a sardinha, cavala, tainhas, e ainda crustáceos.

Reprodução:

durante o Verão.

Isco:

gosta de iscos vivos como caranguejos pilados ou outros, sardinha, camarão, lula, choco e também pode ser capturada com amostras tipo zagaia.
Tamanho mínimo de captura : 42 cm

 

Dourada

 

dourada, sparus auratus


 

Nome vulgar: Dourada
Nome científico: Spondyliosoma cantharus
Espécie: Sparus auratus (Linnaeus, 1758)
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes

 

A dourada deve o seu nome à banda de cor dourada que apresenta na cabeça, que une os olhos. É um peixe que não se afasta do litoral e raramente ultrapassa os 30 m de profundidade. Aqui entre as rochas e pradarias de erva marinha, encontra o seu alimento preferido - mexilhões. Sendo da família dos sargos, pargos, bogas e gorazes, tem o corpo todo coberto por escamas, é lateralmente comprido, de dorso alto, cabeça pequena em relação ao resto do corpo, boca pequena, nariz curto e olhos grandes. Barbatanas muito desenvolvidas e espinhosas, de cor cinzento azulado no dorso, prateado no abdómen, com uma lista dourada entre os olhos dai a proveniência do seu nome. É um peixe muito vulgar nas nossas águas sendo a sua distribuição geográfica no Atlântico, desde as ilhas Britânicas até Cabo Verde, incluindo as Canárias e Mediterrâneo podendo aparecer ainda no Mar Negro. São geralmente sedentários e solitários mas pode-se encontrar em pequenos cardumes, apesar de uma descrição tão feroz é um peixe muito tímido. Andam normalmente próximo das costas, Aparece até aos 150 metros de profundidade, mas é mais frequente estarem entre 25 e 30 metros.

Alimentação:

Mexilhão.

Reprodução:

durante Dezembro.

Isco:

caranguejos moles, sardinha, navalha, amêijoa, camarão, casulo ou outros anelídeos.
Tamanho mínimo captura: 19 cm

 

Linguado

 

linguado


 

Nome vulgar: Linguado
Nome científico:  Solea vulgaris
Família: Pleuronectídeos
Ordem: Pleuronectiformes
Meio ambiente: Bentónico Oceânico
pH:
Profundidade:
Clima: Sub Tropical.
Temperatura: 8 - 24°C

As barbatanas dorsal e anal estão dispostas ao longo do corpo e são de natureza não espinhosa. Têm o corpo comprimido lateralmente, discóide, assimétrico e colorido apenas no lado superior, o lado inferior tem uma cor esbranquiçada.
O linguado pode ser encontrado na maior parte dos fundos arenosos da nossa costa e estuários a profundidades moderadas, pode ser encontrado a profundidades desde poucos centímetros até às centenas de metros.
Encontra-se normalmente semi-enterrado na areia ou lodo com a face colorida para cima e com a cabeça elevada de modo a poder respirar.

Alimentação:

Alimenta-se de moluscos, pequenos invertebrados bentónicos (pequenos animais que vivem enterrados em solos arenosos), vermes arenícolas.

Reprodução:

Primavera/Verão.

Isco:

iscados preferencialmente com moluscos bivalves e vermes (ganso, casulo, minhoca)

 

Pargo

 

pargo


 

Nome vulgar: Pargo
Nome científico: Pagrus pagrus
Família:  Sparidae
Ordem: Perciformes
Meio ambiente:Oceânico; Grande imersão
pH:
Profundidade: até 250m.
Clima: Temperado.
Temperatura: 8 - 24°C;

Pode ser encontrado em toda a costa, Açores e Madeira. As designações comuns são pargo-comum, pargo-direito, pargovulgar, pargo-legítimo e pargo-francês, quando de reduzidas dimensões é comum a designação de parguete ou pargueta.

Alimentação:

A sua alimentação é composta sobretudo por crustáceos (caranguejos e pequenos camarões), moluscos (búzios, lulas e polvos) e peixes - o pargo tem uma notável capacidade para habitar fundos quer de areia, quer de rocha, uma vez que consegue capturar animais associados aos dois tipos de fundo..

Reprodução:

o pargo reproduz-se entre Janeiro e Junho, com o pico da actividade de desova nos meses de Abril e Maio.

Isco: 

iscados preferencialmente com sardinha ou pedacinhos de peixe

 

 

Safio - Congro

 

Safio Congro

Nome vulgar: Safio
Nome científico: Conger conger

Família: Congridae
Ordem: Anguilliformes
Meio ambiente:Oceânico
pH:
Profundidade: - até 500m Metros
Clima: Temperado.
Temperatura: 8 - 24°C;

 

O safio tem o corpo em forma de serpente, com uma só barbatana resultante da fusão das barbatanas dorsal, caudal e anal. Boca grande lábios grossos que escondem duas fileiras de dentes. A sua cor varia entre o negro e o cinzento de acordo com o sexo e a profundidade. O congro é o safio já na sua fase de maior dimensão.
Atinge um tamanho máximo de 3 metros de comprimento e cerca de 45kg de peso. Vive em fundos rochosos em fendas e buracos. Podendo viver a profundidades superiores a mil metros. Actualmente em Portugal é pouco abundante, e considerado uma especie ameaçada.

Alimentação

Crustáceos, peixes e cefalópodes (lulas, chocos, polvos). Alimenta-se durante a noite, saindo da sua toca, e voltando posteriormente.

Isco

para o capturar pode-se utilizar sardinha, lula, cavala, choco.
Tamanho mínimo de captura : 58 cm

 

Sargo

 

Sargo


 

Nome vulgar: Sargo
Nome científico: Diplodus sargus
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Meio ambiente:Oceânico; grande imersão
pH:
Profundidade: 5-50m Metros
Clima: Temperado.
Temperatura: 8 - 24°C;

 

Pode atingir até 25 cm de comprimento e 3,5kg, há várias especies de sargo como o sargo legitimo, o sargo veado e o olho-de-boi ou safia. Muito frequente nas nossas costas em fundos rochosos e também fundos de areia onde é menos frequente. O sargo é um peixe marisqueiro. Pescar com facilidade o sargo, exige que o pescador vá de munido de iscos como a gamba e o camarão. No entanto também se obtêm bons resultados iscando com vermes e moluscos bivalves nomeadamente o berbigão e o caranguejo mole e o de dois cascos. É pescado à bóia e ao fundo em qualquer altura do ano, sendo condições boas, por excelência, para pescar os maiores as marés vivas e os pesqueiros de fundo rochoso.

Alimentação:

carnívoro(larvas, crustáceos e moluscos.

Reprodução:

de Abril a Junho. Maturidade sexual atingida ao fim de um ano(cerca de 10cm).

Isco:

para o capturar poderá utilizar ameijoa, berbigão, camarão, longueirão, minhoca ou caranguejo.

 

 

Tainha

Tainha, fataça


Tainha, fataça

Nome vulgar: Tainha
Nome científico: (Varia em função da espécie)

Família: Mugilidae
Ordem: Perciformes
Meio ambiente: Oceânico
pH:
Profundidade: - 15 Metros
Clima: Temperado.
Temperatura 8 - 24°C;

 

mapa de distribuição tainha liza ramada
Tainha Liza Ramada (Fataça)
Tainha:
Peixe com corpo alongado, cabeça larga e chata com boca pequena. Muito abundante em toda a costa Portuguesa e também em estuários, lagoas e rios; Há várias especies de taínhas como o garrento, fataça, olhalvo e liça. Espécie dificil de capturar por ser bastante desconfiada, analisando bem o que vai comer nunca engole a isca de uma só vez mas dando pequenas trincas na mesma, é frequente trincar a isca e depois cospir.

Tainha-liça, Tainha-beiçuda, Tainha-negrão (C), Tainha, Muja (A), Tainha (M): Chelon labrosus
Tamanho: Max. 60 cm.
Habitat: Águas costeiras e interiores.

Tainha-garrento, Garrento, Tainha-amarela (C), Tainha (M): Liza aurata
Tamanho: Max. 45 cm, comum 30 cm.
Habitat: Águas costeiras pouco profundas, lagoas e estuários.

Tainha-fataça, Fataça do Ribatejo, Moleca (C), Tainha (M): Liza ramada
Tamanho: Max. 40 cm, comum 28 cm.
Habitat: Águas frias costeiras, algumas vezes em estuários.
Pesca-se no Tejo ao corrico com bóia de água, fateicha e com minhoca do mar.

Tainha-de-salto (C): Liza saliens
Tamanho: Max. 35 cm.
Habitat: Águas costeiras e interiores, lagoas e estuários

Tainha-olhalvo, Mogueira, Olhalvo (C): Mugil cephalus
Tamanho: Max. 120 cm, comum 50 cm.
Habitat: Águas costeiras , estuários, lagoas e rios.

Alimentação: peixe omnívoro alimenta-se de pequenos vegetais(algas), de invertebrados e de detritos variados que extraem dos sedimentos e filtram graças as suas branquicténias. De uma forma geral alimenta-se de quase tudo.

Reprodução: no mar de Julho a Novembro, variando a época de reprodução com a temperatura da água. Maturidade sexual no terceiro ano(nos machos), e no quarto ano no caso das fêmeas.

Isco: para capturar a melhor isca é a sardinha em pequenos filetes e por vezes tambem camarão. pode-se usar também Minhoca, Ganso, Casulo, Bolinhas de pão.

 

Tamanho mínimo de captura: 20 cm.
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Coura, Douro, Guadiana, Mira, Mondego, Sado, Tejo e Vouga, e nas ribeiras do Oeste até ao Algarve

 

Peixes Perigosos

Rascasso - Goraz - Peixe Escorpião

 

Espécie solitária muito vulgar na costa portuguesa vive sobre as rochas, areia ou lodo. Alimenta-se de peixes, crustáceos e moluscos. Se tocar num peixe-escorpião o mais natural é ser injectado pelo seu veneno deve solicitar de imediato ajuda médica e deslocar-se ao hospital mais próximo, em função da zona e espécie pode ser grave ou em alguns casos fatal. rocaz

Peixe Aranha

 

O peixe aranha possui junto de cada opérculo branquial um espinho venenoso e três dos raios da primeira barbatana dorsal também são venenosos. É a cor preta desta barbatana que mais facilmente o identifica. A sua picada pode provocar dores intensíssimas. Vive normalmente afastado das praias. mas aparece, de vez em quando, enterrado na areia a poucos centímetros de profundidade. Horas depois de morto ainda mantem o veneno activo. Quando se pesca ao fundo na praia é muito vulgar e geralmente morde em todo o tipo de isco natural. Qualquer pescador incauto que seja picado deve procurar rapidamente ajuda médica, na primeira meia hora podem ser executados algumas acções de modo a aliviar a dor. Primeiros Socorros: 0 tratamento por calor é aconselhado, o veneno destes peixes é termolábil, isto é, decompõe-se sob a acção do calor. A imersão da zona afectada em água à temperatura máxima suportável, ou mesmo a aproximação de um cigarro aceso à menor distância possível, podem ser soluções a aplicar durante a primeira meia hora. Depois de já ter passado algum tempo, o médico poderá receitar analgésicos ou mesmo injecções locais, que atenuarão a dor. peixe aranha

Ratão

 

Habita baías e estuários e por vezes em alto mar. Encontra-se por vezes em grupos. Alimenta-se de crustáceos, moluscos e peixe. A cauda desta raia possui um ou mais espinhos venenosos de bordos serrilhados, capazes de provocar feridas muito dolorosas. Ratão

Tremelga

 

Encontrada em fundos macios, geralmente junto a costa mas ocasionalmente em locais mais profundos. Alimenta-se de pequenos peixes e alguns invertebrados. Capaz de infligir um choque eléctrico superior a 200 volts. Tremelga

Moreia

 

Espécie nocturna e territorial. Habita em buracos nas rochas ou corais. Alimenta-se de peixes, e cefalopodes. Raramente ataca excepto quando é provocada. Atenção que a mordedura é extremamente perigosa pois não lhe é dificil arrancar a mão ou um braço de um pescador incauto. Moreia

Tintureira

 

Espécie oceânica, pode por vezes ser encontrada muito junto à costa em alguns locais. Normalmente encontrada a partir dos 150m. Aparece com frequência nos mares dos Açores, pesca-se utilizando como isco pedaços de carne em sangue Alimenta-se de peixes, pequenos tubarões, lulas e ocasionalmente de aves marinhas. Potencialmente perigosa para o homem. Tintureira

Barracuda

 

Encontrado junto a costa e em alto mar. Alimenta-se principalmente de peixes, crustáceos e cefalopodes. Espécie extremamente agressiva podendo provocar  ferimentos muito graves. A sua carne é tóxica para o ser humano. É pescada ao corrico com sardinha ou peixes e iscos artificiais

Barracuda